Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, / lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá,
Agora no Brasil / Que é o Coração do Mundo
E Pátria do Evangelho / De límpido porvir
Um sonho honesto e manso
Explícito e fecundo Abrasa os corações
E ao Cristo faz sorrir!
Um sonho que é um poema / Formando uma cidade,
De cal, cimento e pedra, / De nervos e emoções,
E onde o próprio nome / Que é Fraternidade,
Encontra suas rimas / No amor das multidões!
Vós sois o bom cristão / E o amor por vossa gente
É um grito de afeição / Por toda a humanidade!
Daí vida a esse amor Servindo ao inocente
Daí luz à vossa vida, / Servindo essa Cidade!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, / lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá,
Lembrai-vos no entanto / De todo lar escuro
Que a sobra da fartura / Podia iluminar
Dos velhos que adormecem / À sombra de algum muro
De tanto pequerrucho / Com fome a soluçar!
Lembrai-vos que o amanhã / Da gente abandonada
Depende da grandeza / Da vossa consciência
Fazei da vossa casa / A messe abençoada
Do amor que ampara e serve / Os dias da inocência!
Por isso e por vontade / Do Mestre Bem Amado
Em terras do Brasil / Celeiro da Verdade
Os homens se uniram / Num sonho abençoado
Em torno da Cidade / Da Fraternidade!
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, / lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá,